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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Especial Duro de Matar

Com a estréia do novo capítulo da série "Duro de Matar" aqui está uma pequena viagem no tempo, filme por filme, do novo "Um Bom Dia Para Morrer" até o primeiro filme lançado em 1988 e que colocou Bruce Willis, até então conhecido pela série de TV "A Gata e o Rato" no Hall dos grandes astros de cinema e começou uma das franquias mais respeitadas de Hollywood.
Duro de Matar – Um Bom Dia Para Morrer (2013)
Nota: 7,5
No novo episódio da série estrelada  por Bruce Willis, John McClane (Willis) ao saber da prisão de seu filho Jack (Jai Courtney), que foi acusado de assassinato, viaja para a Rússia, a fim de fazer as pazes com o filho que pode pegar até a prisão perpétua.  Ao sobreviver a um ataque ao tribunal onde seria julgado junto a um ex-bilionário chamado Yuri Komarov (Sebastian Koch), Jack McClane escapa levando consigo o outro detento, que possui informações importantes para a CIA e para sua surpresa encontra John, que os ajuda a escapar do grupo de mercenários que atacou o tribunal. Pai e filho agora terão que enfrentar uma conspiração que põe em perigo a paz mundial.  Seis anos após “Duro de Matar 4.0”, o veterano Bruce Willis volta a reprisar seu papel mais famoso em um filme que foi duramente atacado pelos críticos, mas que vêm fazendo uma boa carreira comercial, “Um Bom Dia Para Morrer” não é nem de longe o melhor filme da série, mas também não é um longa ruim ou chato, assim como os anteriores, ele tem cenas de ação espetaculares (a perseguição inicial impressiona pela execução precisa e pela destruição) e Willis e Courtney convencem como pai e filho, o problema é o roteiro não tão inspirado de Skip Woods, que criou uma trama interessante, mas não capricha nos diálogos, e na direção de John Moore, um cineasta competente, porém genérico, que não tem o talento de John McTiernan, Renny Harlin (em seus bons tempos) ou até mesmo Len Wiseman, ele criou um filme visualmente impressionante, mas que tira de John McCLane parte de sua mais importante característica, que seria sua humanidade, afinal nos filmes anteriores ele quase não escapa das encrencas em que se mete e nesse ele sai quase ileso de situações impossíveis. Mesmo assim o filme vale pelo prazer de ver Willis em seu papel mais icônico, pelas cenas de ação e mesmo longe dos seus dias de glória a série ainda é diversão garantida e  muito melhor do que suas muitas imitações.

A Good Day To Die Hard, EUA, 2013 direção John Moore roteiro Skip Woods produção de Alex Young e Wyck Godfrey direção de fotografia de Jonathan Sela música de Marco Beltrami com Bruce Willis, Jai Courtney, Sebastian Koch, Yuliya Snigir, Radivoje Bukvić e Cole Hauser distribuição Twentieth Century Fox duração 97 minutos Ação/ Aventura.
Duro de Matar 4.0 (2007)
Nota: 10
O filme começa com a violação do sistema de computadores do FBI e a pedido do Bureau de Investigação, o detetive John McClane (Bruce Willis) é enviado para escoltar o hacker Matthew Farrell (Justin Long) até Washington para ser interrogado. Quando um grupo armado tenta  assassinar McClane e Farrell, eles se envolvem em uma trama arquitetada por Thomas Gabriel (Timothy Oliphant) que visa paralisar os sistemas que cuidam da infra-estrutura dos EUA,  tudo isso através de um ataque feito com o uso de computadores. Com a ajuda de Farrell, McClane tenta derrotar o vilão e salvar a nação. “Duro de Matar 4.0” é o melhor episódio da série desde o primeiro, graças a um roteiro moderno e bem escrito, ao carisma natural de Willis, aqui ajudado pela simpatia de Justin Long e da introdução de personagens interessantes como o vilão vivido por Timothy Oliphant e a filha de McCLane, Lucy, vivida por Mary Elizabeth Winstead. O diretor Len Wiseman, da série “Anjos da Noite” caprichou nas cenas de ação e principalmente no trabalho dos dublês para dar um ar ao mesmo tempo moderno, descolado, mas diferente dos filmes atuais que abusam das cenas em CGI. O filme é acelerado e extremamente divertido, mantendo a qualidade da série e graças a isso se tornou o mais bem sucedido dos quatro filmes lançados até então, com US$ 383,531,464 arrecadados no mundo todo.


Live Free or Die Hard, EUA 2007 direção de Len Wiseman roteiro de Mark Bomback produção de Michael Fottrell direção de fotografia Simon Duggan música de Marco Beltrami com Bruce Willis, Timothy Oliphant, Justin Long, Maggie Q, Cliff Curtis, Mary Elizabeth Winstead distribuição Twentieth Century Fox duração 129 minutos Ação/Aventura.
Duro de Matar, A Vingança (1995)
Nota: 9
Quando uma bomba explode em um local movimentado de Nova York, Simon (Jeremy Irons), o terrorista responsável pelo atentado pede o envolvimento de John McClane (Bruce Willis), que está suspenso de seu trabalho na policia, para que ele possa resolver os quebra-cabeças criados por Simon, evitando assim novas explosões. McClane ao sobreviver à primeira prova imposta pelo vilão no bairro do Harlem, acaba por envolver o civil Zeus Carver (Samuel L. Jackson) e juntos eles tem que tentar impedir os planos do terrorista, que inclui uma ameça de bomba em uma das milhares de escolas públicas da cidade. O FBI declara que tudo não passa de uma vingança contra o policial, já que Simon tem ligação com os fatos ocorridos no Nakatomi Plaza, mas os acontecimentos revelam algo além. O filme marca a volta de John McTiernan à série, porém é o primeiro filme sem o envolvimento de Joel Silver (Máquina Morstífera), ele foi produzido pela Cinergi Pictures de Andrew G. Vajna, antigo proprietário da Carolco Pictures e responsável pelos dois primeiros filmes da série “O Exterminador do Futuro”. O longa tem como base um roteiro que foi oferecido a Warner para um possível “Máquina Mortífera 4”, mas foi alterado para  o universo de John McClane. Apesar de ter dividido os criticos, o filme tem grandes cenas de ação e tira vantagem do trio de protagonistas, especialmente da interação entre Bruce Willis e Samuel L. Jackson , que estão bem descontráidos e engraçados juntos. O longa foi o maior sucesso internacional de 1995, arrecadando US$ 366,101,666.


Die Hard With a Vengeance, 1995 direção de John McTiernan roteiro de Jonathan Hensleigh produção de John McTiernan e Michael Tadross direção de fotografia de Peter Menzies Jr. música de Michael Kamen com Bruce Willis, Samuel L. Jackson, Jeremy Irons, Larry Bryggman, Graham Greene e Colleen Camp distribuição de Twentieth Century Fox/ Touchstone Pictures duração 131 minutos Ação/Aventura.
Duro de Matar 2 (1990)
Nota: 9,5
Nesta continuação do sucesso de 1988, John McClane (Bruce Willis) está no aeroporto internacional de Washington, esperando pelo vôo de sua esposa Holly Gennero (Bonnie Bedelia), quando um grupo de terroristas assumem o controle do aeroporto e exigem a soltura de um perigoso general,  ameaçando derrubar os aviões para conseguir isso, porém eles não contavam com a presença de McClane para atrapalhar seus planos. Depois do sucesso do primeiro filme, que arrecadou  US$ 83 milhões nos EUA e mais US$ 57 milhões em outros países, a Fox se apressou em produzir uma continuação e investiu pesado gastando US$ 70 milhões em sua produção (contra U$28 milhões do primeiro longa). Dirigido por Renny Harlin (Risco Total) e novamente estrelado por Bruce Willis, na época de seu lançamento o filme era considerado um dos filmes de ação mais violentos já feitos e também um dos melhores, novamente com cenas de ação de tirar o fôlego, humor, boas atuações e efeitos caprichados. Apesar de não ter a mesma sensação de novidade do primeiro e nem ser tão bom, o filme acabou superando o anterior nas bilheterias,  arrecadando US$117,540,947 nos EUA e mais U$122,490,147 no território internacional.


Die Hard 2 EUA, 1990 direção Renny Harlin roteiro de Steven E. de Souza & Doug Richardson produção de Charles Gordon, Lawrence Gordon e Joel Silver direção de fotografia Oliver Wood música de Michael Kamen com Bruce Willis, Bonnie Bedelia, William Sadler, Art Evans, Dennis Franz, Reginald VelJohnson, William Atherton e Franco Nero distribuição de Twentieth Century Fox duração 124 minutos Ação/Aventura.

Duro de Matar (1988)
Nota : 10
Neste clássico do cinema de ação, o policial nova-iorquino John McClane (Bruce Willis) vai visitar a mulher, Holly Gennero(Bonnie Bedelia) em Los Angeles, ela trabalha no Nakatomi Plaza, um edifício de uma gigantesca multinacional. Durante a festa de fim de ano da empresa, terroristas alemães liderados por Hans Gruber (Alan Rickman) seqüestram o prédio pretendendo roubar US$640.000.000,00 em ações e só John McClane pode combatê-los. Dirigido com esmero por John McTiernan e produzido pelo mesmo Joel Silver de “Máquina Mortífera e “Matrix”, o filme lançou Bruce Willis ao estrelato e se tornou um dos filmes de ação mais influentes, tanto que criou o termo cinematográfico “Duro de Matar em...”, por exemplo, “Velocidade Máxima” era descrito como “Duro de Matar em um ônibus”, “A Força em Alerta” era “Duro de Matar em um navio”, e assi sucessivamente. Com ótimas atuações (especialmente de Willis e Rickman), um roteiro bem acima da média para o gênero e cenas de ação de primeira, especialmente a famosa cena do helicóptero, o longa também humanizou os heróis de ação, John McClane é um herói menos infalível, por mais que ele sobreviva à situações extremas, ele pena para chegar ao fim do filme e além disso ele é retratado como um homem de família cujo casamento está em crise e enfrenta as situações com um senso de humor particular, inclusive ele eternizou  a frase "Yippee kai yay, motherfucker".


Die Hard EUA, 1988 direção de John McTiernan roteiro de Steven E. de Souza & Jeb Stuart produção de Lawrence Gordon e Joel Silver direção de fotografia de Jan de Bont música de Michael Kamen com Bruce Willis, Alan Rickman, Alexander Godunov, Bonnie Bedelia, Reginald VelJohnson e William Atherton distribuição de Twentieth Century Fox duração 131 minutos. Ação/Aventura.

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