Nota: 1,0
 Taylor Lautner é lindo, esteticamente perfeito, pronto, falei! Agora que passamos dessa constatação, podemos seguir em frente e falar de “Sem Saída”, mas acho que não tenho nada melhor para falar do filme, com certeza o mais improvável que assisti desde que Steven Seagal cometeu “Em Terreno Selvagem” (1993) e enterrou sua carreira de astro de ação. "Sem Saída” é exatamente isso, uma tentativa de lançar Lautner como astro de filmes de ação, dá até para imaginar os executivos pensando: Porque não fazer um filme como a Identidade Bourne para fãs da Saga Crepúsculo? Podemos usar um casal adolescente, que nem em “Jogos de Guerra” (1983), afinal ambos fizeram muito sucesso e nem custaram muito, podemos até usar aquele ator que faz o Lobo, assim aproveitamos ele sem camisa sempre que surgir a oportunidade, colocamos um titulo bem cool, como Abduction, que vai dar a impressão de que o filme é intrigante e misterioso, quem sabe até inteligente, depois escalamos um elenco de veteranos pra agregar um certo respeito e voilá, sucesso garantido! Deve ter sido assim a concepção de “Sem Saída”, cujo o titulo original é Abduction (Abdução), fato que não é nem remotamente explicado em nenhum momento no filme, afinal em 106 minutos de filme ninguém é sequestrado, ou abduzido, ou raptado, ou algo que possa ser usado como sinônimo, no filme, os protagonistas apenas fogem e fogem e fogem.
Taylor Lautner é lindo, esteticamente perfeito, pronto, falei! Agora que passamos dessa constatação, podemos seguir em frente e falar de “Sem Saída”, mas acho que não tenho nada melhor para falar do filme, com certeza o mais improvável que assisti desde que Steven Seagal cometeu “Em Terreno Selvagem” (1993) e enterrou sua carreira de astro de ação. "Sem Saída” é exatamente isso, uma tentativa de lançar Lautner como astro de filmes de ação, dá até para imaginar os executivos pensando: Porque não fazer um filme como a Identidade Bourne para fãs da Saga Crepúsculo? Podemos usar um casal adolescente, que nem em “Jogos de Guerra” (1983), afinal ambos fizeram muito sucesso e nem custaram muito, podemos até usar aquele ator que faz o Lobo, assim aproveitamos ele sem camisa sempre que surgir a oportunidade, colocamos um titulo bem cool, como Abduction, que vai dar a impressão de que o filme é intrigante e misterioso, quem sabe até inteligente, depois escalamos um elenco de veteranos pra agregar um certo respeito e voilá, sucesso garantido! Deve ter sido assim a concepção de “Sem Saída”, cujo o titulo original é Abduction (Abdução), fato que não é nem remotamente explicado em nenhum momento no filme, afinal em 106 minutos de filme ninguém é sequestrado, ou abduzido, ou raptado, ou algo que possa ser usado como sinônimo, no filme, os protagonistas apenas fogem e fogem e fogem.Mas antes que eu me esqueça, vamos à história, sim supostamente há uma trama, no filme o adolescente Nathan Harper (Taylor Lautner), descobre sua foto em um site de crianças desaparecidas e desconfia de sua história, descobrindo que não é filho de quem pensava realmente ser. Querendo respostas, ele parte em busca de sua identidade e passa por muitas situações de risco, pois o FBI está atras de Nathan por ele ser muito valioso, ao mesmo tempo e que tem que fugir de um espião que também está em seu encalço, sendo ajudado por sua vizinha Karen (Lily Collins) e sua terapeuta , a Dra. Bennet (Sigourney Weaver). A trama se bem explorada (e completamente reescrita), renderia um eficiente thriller, nos moldes do citado “Jogos de Guerra”, mas os diálogos são péssimos e a trama, bem ela segue em frente por força da montagem, e não porque realmente ela se encaixa, pois é tudo tão improvável, que fica difícil você acreditar ou se importar, mas vamos lá meus momentos favoritos ao ligar o Gerador de Improbabilidade Infinita são: 
Todas as cenas com os pais de Nathan, vividos por Maria Bello e Jason Isaacs, eles são de uma artificialidade que rivalizam com a familia dos anúncios contra a Pirataria, por mais que eles tenham um segredo, eles não convenceriam uma criancinha de que são pais do garoto, ou uma familia, e a cena do pai buscando o filho após uma festa e lutando com ele no jardim, só por Nossa Senhora dos Filmes do Chuck Norris.

Os amigos de Nathan, eles conseguem ser mais irreais e estranhos do que os amigos de Bella em toda a “Saga Crepúsculo”, ele tem um amigo falsificador de R.G. que é capaz de falsificar qualquer coisa, e aparece sempre que os mocinhos, que estão em fuga diga-se de passagem, precisam, porque nunca tive um amigo assim, pra ir em todos os shows e fazer todas as viagens que eu quisesse?
A Cena de Sigourney Weaver resgatando o par romântico de um hospital, com nada além de bexigas, deixaria MacGyver e seu caixão jet ski com inveja, ela entra no hospital, localiza os dois, e sem um único tiro, sem nenhum arranhão, os tira do hospital e ainda banca a Obi Wan, dando conselhos e colocando o casal na triha pra desvendar todo o filme, isso tudo em 5 minutos e antes de desaparecer da trama (Achei a abdução, ufa!).

A cena da Mocinha justificando o motivo dela acompanhar Nathan durante sua fuga é digna, bem, da Saga Crepúsculo, Bella com certeza ficaria feliz, a cena parece que foi chupada de inúmeros thrillers para a tv, e sem duvida é um dos momentos mais involuntáriamente engraçados do filme, junto com a tentativa de cena de sexo, que é interrompida com um momento “Estou com Fome, Vamos Comer” só para a mocinha sair pelo trem e ser vista pelo bandido, para que ele possa segui-la e ter sua cena de luta com o mocinho, para provar que: sim, Taylor Lautner sabe bater.
E o filme segue em frente, até um final que deixa o termo Deus Ex-machina desatualizado, pois é tão, mas tão tirado da cartola, que surpreende, pois em outros tempos, filmes desse tipo teriam a famosa cena em que o mocinho sai na mão com o bandido, que morre ao ouvir uma frase de efeito, bons tempos aqueles de Ypii-Ki-yay Mother fucker! Mas temos que lembrar que esse é um filme de ação feito para mocinhas que acham “Crepúsculo” a história de amor mais bonita de todos os tempos nessa semana, então tem que ter um final familia e edificante, algo que nem a Disney conseguiria imaginar.

Já o elenco, bem, o par central não convence em nenhuma cena, Taylor Lautner até convence mais nas cenas fisicas, lutando, batendo, mas nas dramáticas fica paralizado na mesma expressão de garoto poster da capricho, sim, poderiam ter escolhido os colíros da Capricho para seus melhores amigos, Lily Collins parece saida da Malhação ou daquelas propagandas institucionais do Governo, e que as pessoas fingem que o governo ajudou muito na vida delas, ela não tem charme ou carisma, nem quando tenta bancar a sexy, os produtores poderiam ter aproveitado todo o absurdo e escalado a Megan Fox, afinal não subestime o poder de persuasão de seu biquinho, sem falar que ela ficaria linda no poster do filme e também correndo de shortinhos ao lado de Lautner. O Filme mesmo contando com um elenco coadjuvante de respeito, que entrou nessa para pagar o aluguel, não tem como justificar pessoas como Jason Isaacs e Maria Bello, nas citadas cenas absurdas como os supostos pais de Nathan, Sigourney Weaver, em um personagem que entra e sai de cena sem maiores explicações (afinal o que ela esteve fazendo durante metade do filme??) e principalmente Alfred Molina, em um papel inconsistente que não tira vantagem do grande ator que ele é.

O Triste é saber que o filme foi dirigido por John Singleton, que um dia foi uma promessa em Hollywood, sendo indicado ao Oscar por “Boyz ‘N The Hood - Os Donos da Rua” (1991), mas desde então vem se tornando um diretor de aluguel, dirigindo fimes como “+ Velozes e + Furiosos” (2003) e que com “Sem Saída” chegou realmente ao fundo do poço, dirigindo cenas de ação sem inspiração, sem adrenalina, que só não deixam o publico dormir porque são editadas de maneira frenética, o que hoje em dia já nem é novidade, na verdade é isso o que falta no filme, novidades, ele não é moderno, em comparação aos thrillers de espionagem recentes, nem criativo, é apenas rotineiro, daqueles que enchem as prateleiras de locadoras e a programação da tv a cabo, e olha que mais vale um Jack Bauer na tv a cabo, do que duzias de Taylor Lautners (mesmo com seu abdomen definido) no cinema.

Os 3% de aprovação no site Rottentomatoes.com e o fraco desempenho nas bilheterias são sintomas de que não adianta apostar em um astro se não se construir um filme que valha a pena, foi-se o tempo em que o nome de um ator segurava um filme sozinho, mesmo um filme ruim, “Sem Saida” aparece que foi abduzido dos anos 90, quando esse tipo de thriller gerava milhões, mas esqueceram de atualizar a fórmula e construir uma história de verdade, afinal hoje em dia o que leva pessoas ao cinema são os personagens e as histórias, principalmente as boas, mas ao invés disso, temos aqui um filme sem inspiração, com cenas costuradas para dar o minimo de sentido, levando até um final totalmente anti-climático. 
Mas, dependendo de como andam seus hormônios, se você for mulher ou gay e fã do Taylor Lautner (Se for mulher ou gay fora dessa condição não conta) e tiver concentração suficiente para prestar atenção nele e em mais nada (isso inclui a atuação dele, se é que isso existe), talvez você goste, para o resto da Humanidade, bom , sempre tem um bom thriller de espionagem na sua tv a cabo ou na locadora, e com certeza outras opções em um cinema perto de você.
Adduction, 2011 direção John Singleton roteiro Shawn Christensen produção Doug Davison, Ellen Goldsmith-Vein, Lee Stollman,Roy Lee, Dan Lautner,Patrick Crowley com Taylor Lautner, Lilly Collins, Alfred Molina, Maria Bello, Jason Isaacs e Sigourney Weaver. distribuição Lionsgate Entertainment, duração 106 minutos. Ação/Suspense.
 
 
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