Nota: 10
 Ontem fui ao cinema assistir a "A Árvore da Vida" (The Tree Of Life, 2011) o novo filme de Terrence Malick e apesar de toda a informação e criticas que li sobre o filme, nada me preparou para o que vi na tela, eu sabia que o filme era experimental, um tanto desconexo, mas na verdade o que me chamou atenção é o quanto que ele é cheio de vida, de emoções e com certeza o mais dificil de explicar ou racionalizar, de dar as minhas impressões, levei muito tempo até conseguir colocar o que tinha visto em palavras. O filme começa com uma citação da Bíblia, seguida por uma misteriosa luz, que parece uma chama, que na verdade é a imagem “Opus 161” de Thomas Willfred, então o filme vai para os anos 50, onde a Srta. O’Brien (Jessica Chastain) recebe a noticia da morte do seu filho aos 19 anos, e seu marido, o Sr. O’Brien (Brad Pitt) recebe a mesma noticia por telefone, a familia logo tem que lidar com a perda. Nos dias de hoje, Jack O’Brien (Sean Penn), um dos filhos do casal, é um arquiteto, e ao falar com seu pai ao telefone, começa a se relembrar de sua infãncia e da convivência com o irmão e a familia. O filme volta no tempo (Provavelmente em um dos maiores saltos no tempo em um filme) e então começa a mostrar imagens da criação do universo, ao mesmo tempo em que os personagens fazem perguntas existenciais, alternando imagens da vida da familia através dos anos e imagens dos ciclos de criação da vida, tudo em imagens de tirar o fôlego.
Ontem fui ao cinema assistir a "A Árvore da Vida" (The Tree Of Life, 2011) o novo filme de Terrence Malick e apesar de toda a informação e criticas que li sobre o filme, nada me preparou para o que vi na tela, eu sabia que o filme era experimental, um tanto desconexo, mas na verdade o que me chamou atenção é o quanto que ele é cheio de vida, de emoções e com certeza o mais dificil de explicar ou racionalizar, de dar as minhas impressões, levei muito tempo até conseguir colocar o que tinha visto em palavras. O filme começa com uma citação da Bíblia, seguida por uma misteriosa luz, que parece uma chama, que na verdade é a imagem “Opus 161” de Thomas Willfred, então o filme vai para os anos 50, onde a Srta. O’Brien (Jessica Chastain) recebe a noticia da morte do seu filho aos 19 anos, e seu marido, o Sr. O’Brien (Brad Pitt) recebe a mesma noticia por telefone, a familia logo tem que lidar com a perda. Nos dias de hoje, Jack O’Brien (Sean Penn), um dos filhos do casal, é um arquiteto, e ao falar com seu pai ao telefone, começa a se relembrar de sua infãncia e da convivência com o irmão e a familia. O filme volta no tempo (Provavelmente em um dos maiores saltos no tempo em um filme) e então começa a mostrar imagens da criação do universo, ao mesmo tempo em que os personagens fazem perguntas existenciais, alternando imagens da vida da familia através dos anos e imagens dos ciclos de criação da vida, tudo em imagens de tirar o fôlego.
 Ontem fui ao cinema assistir a "A Árvore da Vida" (The Tree Of Life, 2011) o novo filme de Terrence Malick e apesar de toda a informação e criticas que li sobre o filme, nada me preparou para o que vi na tela, eu sabia que o filme era experimental, um tanto desconexo, mas na verdade o que me chamou atenção é o quanto que ele é cheio de vida, de emoções e com certeza o mais dificil de explicar ou racionalizar, de dar as minhas impressões, levei muito tempo até conseguir colocar o que tinha visto em palavras. O filme começa com uma citação da Bíblia, seguida por uma misteriosa luz, que parece uma chama, que na verdade é a imagem “Opus 161” de Thomas Willfred, então o filme vai para os anos 50, onde a Srta. O’Brien (Jessica Chastain) recebe a noticia da morte do seu filho aos 19 anos, e seu marido, o Sr. O’Brien (Brad Pitt) recebe a mesma noticia por telefone, a familia logo tem que lidar com a perda. Nos dias de hoje, Jack O’Brien (Sean Penn), um dos filhos do casal, é um arquiteto, e ao falar com seu pai ao telefone, começa a se relembrar de sua infãncia e da convivência com o irmão e a familia. O filme volta no tempo (Provavelmente em um dos maiores saltos no tempo em um filme) e então começa a mostrar imagens da criação do universo, ao mesmo tempo em que os personagens fazem perguntas existenciais, alternando imagens da vida da familia através dos anos e imagens dos ciclos de criação da vida, tudo em imagens de tirar o fôlego.
Ontem fui ao cinema assistir a "A Árvore da Vida" (The Tree Of Life, 2011) o novo filme de Terrence Malick e apesar de toda a informação e criticas que li sobre o filme, nada me preparou para o que vi na tela, eu sabia que o filme era experimental, um tanto desconexo, mas na verdade o que me chamou atenção é o quanto que ele é cheio de vida, de emoções e com certeza o mais dificil de explicar ou racionalizar, de dar as minhas impressões, levei muito tempo até conseguir colocar o que tinha visto em palavras. O filme começa com uma citação da Bíblia, seguida por uma misteriosa luz, que parece uma chama, que na verdade é a imagem “Opus 161” de Thomas Willfred, então o filme vai para os anos 50, onde a Srta. O’Brien (Jessica Chastain) recebe a noticia da morte do seu filho aos 19 anos, e seu marido, o Sr. O’Brien (Brad Pitt) recebe a mesma noticia por telefone, a familia logo tem que lidar com a perda. Nos dias de hoje, Jack O’Brien (Sean Penn), um dos filhos do casal, é um arquiteto, e ao falar com seu pai ao telefone, começa a se relembrar de sua infãncia e da convivência com o irmão e a familia. O filme volta no tempo (Provavelmente em um dos maiores saltos no tempo em um filme) e então começa a mostrar imagens da criação do universo, ao mesmo tempo em que os personagens fazem perguntas existenciais, alternando imagens da vida da familia através dos anos e imagens dos ciclos de criação da vida, tudo em imagens de tirar o fôlego.
 
Terence Malick fez um filme que é muito mais coeso do que parece, ele coloca a vida de uma familia comum dentro do contexto de que ela faz parte desse lugar gigantesco chamado Universo, e de um ciclo que tem um começo, um meio e um fim. E a familia se confronta com esse ciclo da vida com a morte prematura de um dos filhos, e acaba se perguntando onde está Deus? Quem é esse Ser Onipotente que deixa um jovem morrer? Em certo momento a Srta. O’Brien diz que a escola católica ensina que existe o caminho da natureza e o caminho da graça, e o filme através das espetaculares imagens da criação e dos primeiros milênios do nosso planeta, parece dizer que o caminho na verdade é o mesmo, que na verdade Deus está em toda a sua criação.
 
O filme é um poema sobre a vida, do nascimento a morte, da criação ao fim, da luta de todos os seres por sua vida, tanto nós humanos, quanto outros animais (A cena do pequeno dinossauro, que tem sua vida poupada por um predador, quando esse percebe sua luta para continuar vivendo é um bom exemplo) e como fazemos parte de um todo, que segue esse principio de que há um começo e um fim, na verdade essa é apenas a minha humilde opinião, talvez as outras pessoas vejam um filme completamente diferente. "A Árvore da Vida" nos faz sentir pequenos perante o universo, mas ao mesmo tempo nos faz lembrar o quão precioso é essa nossa breve estada aqui, neste planeta e de como deveríamos ser mais gratos pelo presente da existência.
Acho o interessante é a experiência cinematográfica em si, pois o filme não foi concebido para ser pensado, mas sim para ser sentido, o brasileiro Daniel Rezende (Tropa de Elite 1 e 2, Cidade de Deus) foi um dos cinco montadores chamados por Malick para dar forma ao filme, o diretor pediu a ele que montasse o filme de uma maneira diferente, mesmo que não fizesse sentido, que as pessoas não precisavam entender, que elas precisavam sentir, e que na verdade cada um montaria o filme na sua cabeça, com suas conclusões, tanto que para isso todos os montadores trabalharam em separado, cada um dando a sua contribuição e evitando os clichês e as convenções cinematográficas, tornando o filme mas vívido, e ele funciona muito bem assim, estamos tão acostumados que os filmes nos ofereçam todas as respostas, que estranhamos um filme que não dá nenhuma, apenas oferece sentimentos e sensações, e é interessante a maneira que as cenas são filmadas, as vezes nos colocando na visão dos personagens, tornando as experiências mais intensas, sendo possível sentir o que os personagens, especialmente as crianças estão sentindo.

O elenco inclusive está muito bem, atuando de forma natural, muitas vezes sem dizer um único dialogo em muitas cenas, é um feito incrível, pois tudo poderia parecer apenas um filme caseiro de US$ 30 milhões, mas não, eles estão convincentes em todas as cenas, valendo destacar o trabalho de Brad Pitt, como o pai conservador e severo, é uma grande atuação, cheia de nuances.
Vale também ressaltar o incrível trabalho de Douglas Trumbull, veterano que trabalhou em “2001, Uma Odisséia no Espaço” (2001, A Space Odyssey, 1968), “Contatos Imediatos de Terceiro Grau” (Close Encounters Of The Third Kind, 1977), “Jornada Nas Estrelas, O Filme” (Star Trek, The Motion Picture, 1979) e Blade Runner, O Caçador de Andróides (Blade Runner, 1982), após anos sem trabalhar em Hollywood, ele foi convidado por Malick, de quem era amigo, para trabalhar em “A Árvore da Vida”, pois o diretor não gosta da aparência das cenas em espaço feitas em computação gráfica, então os dois decidiram fazer tudo com efeitos práticos, sem CGI, principalmente porque o diretor queria capturar o inesperado perante as câmeras e efeitos desse tipo, usando substâncias químicas e filmados por câmeras de verdade, permitem isso, já que não é um ambiente tão controlado como um programa de computador, e o resultado é que as imagens impressionam pela beleza e pela amplitude, e não ficam devendo nada aos efeitos por computação.

Para dizer a verdade, eu conhecia Terence Malick apenas por sua reputação, afinal ele é um dos diretores mais míticos de Hollywood, fez dois filmes importantes nos anos 70, “Terra de Ninguém” (Badlands, 1973) e “Cinzas no Paraíso” (Days Of Heaven, 1978), ambos aclamados pela crítica e depois ele sumiu por 20 anos até realizar “Além da Linha Vermelha” (The Thin Red Line, 1998) e “O Novo Mundo”, sendo o primeiro um sucesso de critica e outro completamente ignorado, também sabia que ele é um dos diretores mais reclusos, seu contrato estipula que nenhuma imagem dele pode ser usada para promover os filmes e ele não dá entrevistas, ou seja, eu sabia que ele era um cara estranho, que fazia filmes que a critica havia gostado, mas após ver “A Arvore da Vida”, fiquei realmente com vontade de conhecer melhor os outros filmes, pois o que vi foi o trabalho de um grande diretor, que não apenas filma atores, mas cria imagens, que as usa, junto com a trilha sonora, não para atacar os sentidos, mas para provocá-los, para buscar uma reação emocional verdadeira, quer seja de amor ou ódio, e não apenas brincar com os cinco sentidos, buscando reações efêmeras. Para mim “A Arvore da Vida” foi uma experiència cinematográfica como eu não via há muito tempo, para outros é apenas um filme chato, lento (eu não achei) de um diretor louco (ele pode ser mesmo), mas também é um filme ao qual você não fica indiferente, quer você o ame, quer você o odeie.
The Three Of Life, 2011. dirigido e escrito por Terrence Malick produção de Dede Gardner, Sarah Green, Grant Hill, Brad Pitt e Bill Pohlad musica de Alexandre Desplat edição de Hank Corwin, Jay Rabinowitz, Daniel Rezende, Billy Weber, Mark Yoshikawa efeitos visuais de Douglas Trumbull estrelando Brad Pitt,Sean Penn, Jessica Chastain, Hunter McCracken, Laramie Eppler, Tye Sheridan e Fiona Shaw. distribuição Fox Searchlight. 138 minutos. Drama/Ficção.
 
 
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